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Rejeição a Guto explode e ameaça futuro político de Dr. Aluízio


O feito de Lula em 2010, quando elegeu o "poste" Dilma Roussef como sua sucessora, não se repetirá em Macaé. Primeiro porque Dr. Aluízio jamais poderá ser comparado com aquele que, gostando dele ou não, foi o presidente mais carismático que o Brasil já teve. Traçados os limites, e baseado nas pesquisas de opinião a que eu tive acesso (e que a Legislação Eleitoral ainda não me permitem divulgar), o Aluízio de hoje não se compara, em popularidade, sequer, com o próprio Aluízio que se elegeu em 2012 e se reelegeu em 2016. Portanto, é arrogância acreditar que conseguirá, com a força de seus lindos olhos, eleger um dos seus secretários mais impopulares, Guto Garcia. A mudança de 2013 já está velha e desgastada, fazendo a população esperar por uma "nova roupa colorida". E, parafraseando Belchior, "o passado é uma roupa que não serve mais".

Em fim de mandato, Aluízio dá sinais de que não quer abandonar o jogo político. Com a loucura política que se tornou o Estado e as mudanças internas que fizeram o PSDB, de João Dória literalmente cair no seu colo, o futuro ex-prefeito de Macaé já pode sonhar em estar nas mesas de discussões da sucessão estadual de 2022. No entanto, sua credibilidade irá por água abaixo, caso seu candidato à sucessão seja um fiasco na cidade. O prefeito sabe que não tem mais o legado eleitoral que lhe garantiu quase 70% dos votos válidos em 2013 e 2016. Talvez, se o tivesse, até poderia eleger seu poste da Educação. Agora, porém, como a história é outra, e resta-lhe duas opções: ou abster-se da indicação, preocupando-se apenas em terminar o mandato da melhor maneira possível ou buscar um nome mais "robusto" para apoiar, de fora da caixinha.

De qualquer forma, subir ao palanque com Guto Garcia, ou mesmo emprestar o governo para ele dizer-se seu candidato é um risco tremendo. Afinal, para o resto da história, a votação de Aluízio não será mais os mais de 60 mil votos das últimas eleições. A votação de Guto, será a SUA votação. E, independente do resultado final, o prefeito correrá o risco de entrar gigante no pleito e sair dele um anão. E, convenhamos, ninguém respeita um anão. Ainda mais um sem mandato!


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