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Câmara decide amanhã sobre veto a projeto que criou 14º salário para servidor


Apelidado de "Lei Frankenstein" pelos vereadores o PL 011/2019, vetado integralmente pelo prefeito Dr. Aluízio volta amanhã à pauta de discussões da Casa Legislativa e promete gerar bastante polêmica. Isso porque o projeto, amplamente alardeado pelo Governo na mídia e proposto pelo próprio prefeito, oferecia a possibilidade de um 14º e até 15º salário aos profissionais da Secretaria de Educação. Porém, a bancada de Oposição, capciosamente conseguiu emplacar emendas estendendo o benefício a todos os cerca de 17 mil servidores do município, o que inviabilizou financeiramente a proposta (uma vez que pode fazer o município ultrapassar o teto anual de gastos com folha de pagamento). Agora, a "batata quente" está nas mãos da bancada de situação que está entre a cruz e a espada. Se aprovarem o veto, atendendo ao "chefe", vão se colocar mais uma vez contra o servidor. O desgaste é inevitável.

Sobre o prisma político, o veto integral do prefeito ao projeto foi encarado como uma medida radical, uma vez que o alcaide teve a opção do veto parcial, barrando as emendas e sancionando o texto exatamente da maneira que enviou à Câmara: concedendo o benefício apenas para a Educação, como era sua intenção desde início. Com maioria na Câmara, Aluízio faria a medida prosperar sem maiores dificuldades, mas optou pelo caminho menos inteligente. Agora, seus fiéis aliados na Câmara é que ficarão coma a fama de "inimigos do servidor", casos eles não tenham coragem de peitar o seu líder supremo.


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