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Em ônibus superlotado da SIT, criança é obrigada à descer e seguir a pé


Numa cena típica de uma cidade onde uma única empresa opera o transporte público há mais de 20 anos, um garoto de apenas 11 anos teve que desembarcar do ônibus que o levava para casa, no meio do caminho, para dar espaço a um deficiente. Segundo relato da mãe, Delenir Pacheco nas redes sociais (veja abaixo), o menino já estava "espremido na porta" do ônibus superlotado quando uma pessoa de saúde debilitada teve que subir. Como não havia mais espaço para ninguém no coletivo, o menino foi obrigado a descer do ônibus, antes da ponte da barra e caminhar por cerca de quatro quilômetros até a sua casa, no Parque Aeroporto.

"Antes que alguém me julgue , ele nunca teve a instrução para fazer isso, mas devido a essa ocorrência ele não teve outra escolha. Tentei denunciar a mobilidade urbana de Macaé, no caso a Mactran que deveria fiscalizar o serviço de transporte da cidade e nem sequer atendem o telefone. Sendo assim liguei ao Detro também, que é o órgão fiscalizador a nível estadual e também não atende.Gostaria que mais vozes se unissem a nossa para que o Ministério Público , a comissão de Direitos Humanos, a OAB defendem diversas causas, menos a dos trabalhadores, intervissem nessa situação , dando a oportunidade para outras empresas fazerem licitação para prestar um serviço de qualidade no transporte público na Cidade de Macaé".

Segundo o pai, indignado, o fato do seu filho ter ficado a pé ilustra bem o caos que se instalou no transporte urbano da cidade. Caos esse que tem como culpado o monopólio do transporte urbano, dominado pelo grupo GSA/1001, proprietário da empresa SIT.


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