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As surpresas e os fracassos das eleições deste ano em Macaé


Está decidido o grid de largada para 2020 com alguns políticos ascendendo e outros decaindo nestas eleições. A eleição de Welberth Rezende (PPS) à Alerj, com 18 mil votos em Macaé mostrou a força de um candidato viável e mais que isso: o Legislativo Macaense sai mais do que fortalecido, sobretudo os vereadores que apoiaram "de verdade" o candidato, como Marcio Bittencourt (MDB), Cezinha (Pros), Alan Mansur (PRB) e Dr. Eduardo (PPS), entre outros. Isso faz deste grupo, mais do que representativo. A próxima eleição, inevitavelmente, passa por eles. Por outro lado, os que tentaram "voo solo" acabaram se dando mal: Chico Machado, por exemplo, mais uma vez bateu na trave e, em Macaé, mostrou que o poder econômico por si só não basta. Seus 8.352 votos na cidade provam de que ele não é um nome forte para concorrer à prefeitura. No máximo, resta buscar reconquistar seu espaço na Câmara, e só.

Outro que sai enfraquecido é Julinho do Aeroporto. Apesar de ter feito um pouco mais de votos que Chico: 8.349, ele também sai enfraquecido. Sobretudo pelo desempenho pífio de sua candidata a federal, Daniela do Waguinho (MDB) que tece apenas 1646 votos na cidade. E olha que a moça gastou com força por aqui. Marcel Silvano com 5434 votos na cidade e Dr. Luiz Fernando com 3347 continuam exatamente na mesma posição de antes da eleição. Viáveis para vereador, mas incapazes de alçar voos mais altos. Mas, pelo menos, estão longe de ser um mico eleitoral. E só por isso estão no lucro.

Para federal, os 13.034 votos do delegado Felício Laterça por aqui, mostram que o grupo governamental de Macaé ainda é forte e continuará dando as cartas em 2020. O delegado, que teve apoio de boa parte do governo e surfou na onda Bolsonaro conseguiu se eleger deputado federal, tal como Christino Áureo que, embora tenha feito apenas 4.057 votos, conseguiu se eleger e, provavelmente, será líder do PP, que elegeu a terceira maior bancada da Câmara. Aliás, o desempenho local de Christino se deve à aliança com Chico, que foi claramente uma posta errada. Por exemplo, com bem menos dinheiro, Riverton conseguiu dar 4.952 votos a Ricardo Salgado. Outro que se viabilizou para o Legislativo, mas continuou nem fedendo ou cheirando para as eleições majoritárias.

Com 8158 votos para federal, Danilo foi outra decepção para federal, já que seus assessores apostavam em mais de 20 mil votos em Macaé. Para ele, resta tentar voltar a Câmara para reconquistar seu espaço de relevância. Voos mais altos não são possíveis para quem ainda não tem asas.

Por fim o resultado é o seguinte:

SOBEM:

Welberth e Felício

DESCEM:

Chico, Danilo, Julinho do Aeroporto

MANTEVE A MESMA FORÇA

Christino Áureo

NÃO FEDEM NEM CHEIRAM

Marcel Silvano,

Dr. Luiz Fernando

Val Barbeiro

Ricardo Salgado

Dr. Luiz Fernando


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