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O que muda na Câmara de Macaé com a chegada de dois novos vereadores?


Após as últimas decisões do Tribunal de Justiça, que decidiram contra os dois vereadores afastados Neto Macaé (PTC) e José Prestes (PPS), não resta ao presidente da Câmara Municipal, Dr. Eduardo Cardoso nada mais a fazer do que convocar os dois suplentes: Robson Oliveira (PSDB), que substituirá Prestes e Cristiano Gelinho (PTC), no lugar de Neto. Ambos assumirão em caráter provisório até que se cumpra os prazos determinados pelo regimento (de 180 dias para o afastamento de converter em cassação) ou uma decisão definitiva da Justiça. No caso de Prestes, ainda resta uma fagulha de esperança de retomar o mandato (embora o tempo esteja correndo). No entanto, o caso de Neto já é dado como perdido por seus advogados. Para quem está na cadeia há mais de um mês, o mandato é o de menos. A liberdade é o que mais importa agora.

Mas, com dois novos vereadores, o que esperar da configuração da Câmara agora? É bom lembrar que Prestes e Neto eram da bancada de oposição que, com os dois contava com oito vereadores, o mesmo número dos vereadores da situação. O empate entre as bancadas forçava o presidente da Casa, Dr. Eduardo Cardoso (aliado do prefeito) a sempre desempatar as votações mais importantes em favor do governo. Agora, com estes dois vereadores novos a expectativa é que o equilíbrio de forças mude, já que pelo menos um deles deve ir para a bancada de oposição.

Fontes do blog revelam que as conversas entre o prefeito Dr. Aluízio e o vereador suplente Robson Oliveira encontram-se em estágio bem avançado. Apesar dos cafés amargos disparados na rádio 95 FM, onde Robson trabalha, a relação entre os dois é bastante amistosa e Robson, inclusive, já teve o nome recentemente até cotado para assumir a secretaria de Comunicação, já que o prefeito jamais escondeu publicamente o quanto o respeita e admitira como profissional de comunicação. 

Já Cristiano Gelinho deve mesmo ficar na oposição, pelo menos por enquanto. Apesar dos esforços do secretário de Serviços Pùblicos, Flávio Isquierdo, que andou tentando apadrinhar o futuro vereador em uma aliança antes mesmo de ele assumir o cargo, o prefeito tem rejeitado a possibilidade, sobretudo pelas circunstâncias turbulentas em que o mesmo assume, com o titular da cadeira sendo preso sob a delação de um assessor. -

Resumindo, com Robson possivelmente na situação e Gelinho na oposição, o equilíbrio de forças na Câmara deve ficar em 9 votos para a situação contra sete da oposição. Fora o presidente, que já é aliado do prefeito. Nada mal para quem no início do ano se via sob o risco de perder a maioria...

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