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Centro comunitário pode gerar novos problemas para Julinho com a Justiça


Há uma tênue linha que separa a ação social do assistencialismo eleitoreiro. Conhecido como o "vereador do social", Julinho do Aeroporto é um dos parlamentares mais atuantes dentro das comunidades periféricas da cidade. No entanto, nem sempre esta bondade é bem interpretada pelos órgãos judiciais. Em 2013, o vereador foi alvo de um inquérito do MP por denúncias de suposto favorecimento eleitoral em seu centro social, no Parque Aeroporto. De acordo com a denúncia, o parlamentar teria usado o projeto do qual é presidente, para oferecer serviços à população em troca de votos. A apuração partiu de uma denúncia anônima no site da PRE/RJ. Fiscais do TRE apreenderam documentos como fichas do Sistema Único de Saúde com o timbre da Prefeitura de Macaé, usados para encaminhamentos irregulares de pacientes.

Julinho conseguiu se safar da denúncia. No entanto, a abertura de um novo centro social, desta vez na Nova Esperança pode novamente chamar a atenção das autoridades. Inaugurado recentemente, o Centro Social Esperançar promete oferecer aulas de arte, esporte entre outras atividades para as crianças do bairro. O projeto, por si só, é digno de aplausos. No entanto, o simples fato de ter um "dono" e este dono ser reconhecidamente um político já é suficiente para deixar o judiciário de orelha em pé. Ainda mais se a Prefeitura de Macaé, por bondade ou qualquer outro motivo, resolver dar subsídio para o mesmo.

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