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"Fogo amigo" ameaça a estabilidade do governo Dr. Aluízio


Boatos, intrigas e fofocas. São estes os maiores produtos, hoje, da equipe que cerca o prefeito Dr. Aluízio. Em pronunciamento esta semana na Câmara, o vereador e ex-líder do governo nos últimos quatro anos Julinho do Aeroporto (PMDB) desabafou sobre o "grupo da maldade" pelo qual ele teria sido vítima, quando um falso print de uma suposta conversa sua com uma suposta assessora "vazou", causando danos à sua imagem e à sua família. O print, comprovadamente, foi montado. Mas seus efeitos foram reais. "Vida que segue. Sei que tem um grupo dentro da Prefeitura que só trabalha com o objetivo de macular a imagem de aliados. Porém, isso não vai me intimidar. Continuarei nas ruas de cabeça erguida" disse Julinho.

E Julinho não foi a única "vítima" deste bombardeio, fomentado por disputas internas de poder. Para a oposição macaense esta "autofagia" do governo macaense é um prato cheio. Porque, enquanto o governo se racha, mais fácil será derrotá-lo em 2020.

No ano passado, por exemplo, veio à tona a informação de que um secretário do círculo mais íntimo do prefeito mantinha vários "oposicionistas de rede social" em sua folha de pagamento. Objetivo, enfraquecer seus próprios aliados em disputas internas de poder. Nas eleições proporcionais do ano passado, então, a coisa se acirrou, quando vários vereadores como Dr. Eduardo e o próprio Julinho acusaram tentativas de sabotagem dentro do próprio grupo de apoio do governo Aluízio.

Escândalos sexuais (verdadeiros ou montados), suspeitas de uso de drogas, envolvimento em carteis de empresa. O cardápio usado pelos amigos dos amigos dentro do governo para ferir seus desafetos é variado. Resta saber quem será a "próxima vítima dos ataques", já que a fonte deles é fácil de ser detectada. Como diria os investigadores que colocaram fim à máfia italiana: "siga o dinheiro, que achará o bandido".

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