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Primeira candidatura a prefeito lançada oficialmente em Macaé


A uma semana do prazo final para registro de candidatura, o PDT saiu na frente e lançou, oficialmente, a candidatura do vereador Chico Machado a prefeito de Macaé. A convenção reuniu lideranças políticas locais e regionais, como o prefeito de Casimiro de Abreu, Antônio Marcos e o ex-prefeito de Macaé Riverton Mussi (principal "padrinho" da candidatura). Também esteve presente o vereador carioca Brizola Neto, uma das lideranças regionais do partido.

A coligação que apoiará Chico terá um total de 13 partidos políticos e um número expressivo de candidatos a vereador. Porém, o anúncio do vice da chapa ficou para depois. Nos bastidores comenta-se que o neurocirurgião Luiz da Penha (adversário histórico do prefeito Dr. Aluízio) teria sido chamado para compor a chapa. Porém a informação não foi confirmada pelos integrantes da chapa.

Nos próximos dias, mais quatro candidaturas a prefeito devem ser confirmadas em uma semana repleta de convenções: a princípio, os nomes de Igor Sardinha (PSB); Danilo Funke (Rede), André Longobardi (PR), além do próprio prefeito Dr. Aluízio (PMDB) devem ser lançados. Porém, alianças bilaterais podem ser celebradas.

DESAFIO DA OPOSIÇÃO — A oposição terá, pela frente dois desafios. O primeiro é enfrentar a poderosa máquina municipal capitaneada pelo prefeito Dr. Aluízio. O segundo e maior desafio, porém, será a própria pluralidade de partidos. Fragmentada, a oposição tende a repetir os erros de um passado recente que garantiram a eleição do candidato da situação. Em 2004, os votos da oposição, divididos entre Fred Kohler e Miriam Reid foram superiores ao do candidato da situação, favorecendo a eleição de Riverton. Em 2008, o mesmo se repetiu com duas candidaturas fortes na oposição (Dr. Aluízio e Silvio Lopes) que, divididas fizeram mais votos do que o candidato da Máquina, que era Riverton. Mesmo assim, com a divisão, a reeleição do mesmo ficou assegurada por apenas cerca de 3 mil votos de diferença.

A história comprova, portanto, que para vencer o candidato da situação a única saída é polarizar a disputa. Porém, juntar todos os candidatos de oposição em uma única chapa é tão difícil quanto costurar uma colcha de retalhos e esperar que a mesma tenha a mesma cor e nenhum remendo.

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