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Macaé: a cidade onde os políticos têm a moral seletiva


Foi notícia na mídia nacional: o vereador Maxwell Vaz foi condenado a perda de mandato por ter funcionário fantasma no seu gabinete (leia a matéria do G1 aqui). Também foi notícia, há alguns meses que nosso "honestíssimo" líder da oposição teve um terreninho comprado por R$ 15 mil na Virgem Santa e vendido, posteriormente por R$ 3,8 milhões, no período de farra que foi o governo Riverton Mussi (2005-2012). Teve também venda de licenças ambientais, desapropriações questionáveis, processos por enriquecimento sem causa. Enfim, na nossa dileta oposição, a moralidade transborda e escorre feito o esgoto mal tratado pela Odebrecht Ambiental.

Mas, enquanto a oposição se afunda em sua própria confusão ética, eles insistem em falar da tal da lista da Odebrecht, divulgada há quase um mês. Lista esta, descartada pelo Juiz Sérgio Moro como prova por não tem nenhuma comprovação entre os políticos citados nela (entre eles o prefeito de Macaé) e a Lava Jato. Provas sim há dos funcionários fantasmas, das licenças ambientais e da "supervalorização" dos terrenos dos Sardinhas. Mas isso a oposição e seu jornal favorito, O Debate não citam. Aliás, o jornal também tem a moral seletiva. Fala tanto da Polícia Federal e da Lava Jato que se esquece de explicar seus próximos escândalos de fraudes em licitações investigados pela própria Polícia Federal.

Vamos falar da lista da Odebrecht? Vamos. Mas, por que não falar dos outros escândalos que afundaram Macaé em um abismo moral durante os últimos 12 anos?

Para a oposição macaense, definitivamente, a moral e a ética são seletivas...

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