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Presidente do Sindiserv denuncia Igor Sardinha por tentativa de golpe


Um vereador que, justamente diz defender o interesse dos servidores municipais de Macaé, Igor Sardinha (PRB) estaria por trás de um movimento que tenta dar um golpe nas eleições do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv), que acontecem amanhã em Macaé. De acordo com a presidente da entidade Rose Mary Gomes, Igor Sardinha estaria financiando um grupo que tenta tomar, por assalto, a entidade sindical para uso político. “Igor Sardinha não representa e nunca representou o servidor macaense. Pelo contrário, ele tenta enfraquecer a classe para poder usá-la como massa de manobra. O Sindserv não aceita e nunca aceitará esta interferência”, diz Rose.

De acordo com a presidente do Sindicato, Igor Sardinha e seu grupo, formado essencialmente por assessores políticos e servidores não sindicalizados (portanto, sem direito a voto) tentaram emplacar uma chapa, encabeçada por Marcelo Puertas (chefe de gabinete do vice-prefeito Danilo Funke). Porém, a chapa foi impugnada por falta de documentos. Inclusive, nem o candidato a presidente da mesma, compareceu ao ato de inscrição, pois estava de férias em Porto de Galinhas.

“A impugnação desta e de outras chapas foi feita pela Junta Eleitoral, que é totalmente independente, justamente para garantir a isonomia do pleito. A convocação para inscrição das chapas foi publicada, com 10 dias de antecedência no jornal O Debate, conforme manda o regimento interno. Como eles estavam com a chapa irregular, agora tentam dar um golpe, invalidando a eleição que acontece amanhã”, comenta a presidente, que concorre à reeleição pela Chapa 1.

Compra de votos — A chapa liderada pelo chefe de gabinete de Danilo Funke e apoiada pelo grupo de Sardinha não foi a única impugnada pela junta eleitoral. Porém, como não conseguiram se inscrever em tempo hábil, os aliados de Danilo Funke e Danilo tentam invalidar a eleição, convocando os servidores a “não votarem” amanhã. Se a votação não alcançar um quórum mínimo de 50% dos sindicalizados, uma nova eleição teria que ser convocada, possibilitando a inscrição de novas chapas. “Estão tão desesperados pata tomarem o sindicato, que estão apelando para o poder financeiro e político. Porém minha chapa é legítima, nunca tivemos que comprar votos para chegar ao poder”, denuncia.

Palanque político — Na manhã desta quarta-feira (dia 30), Igor Sardinha usou de seu tempo na tribuna na Câmara para ler a “convocação” de umas das chapas impugnadas, clamando aos servidores que não compareçam à votação. De acordo com Rose, esta atitude do vereador é uma prova irrefutável de que ele seja o verdadeiro patrocinador deste movimento político para tomar o sindicato e fazer dele seu palanque eleitoral. “Isso mostra a falta de caráter do vereador, que jamais foi á sede do Sindicato conversar sobre nenhum pleito. Agora, tenta fazer o uso dele para se beneficiar politicamente.

Nada de peleguismo — Em sua entrevista, Rose negou as acusações, feitas pelas chapas patrocinadas pela oposição de que o sindicato seja pelego. “Travamos debates duros com a Prefeitura todos os dias, movemos diversas ações judiciais contra o prefeito Dr. Aluízio, contra o ponto biométrico, pelo enquadramento, contra a suspensão das incorporações e pela concessão de direitos que nos foram negados pela administração municipal. Agora, não vamos servir de palanque para ninguém fazer campanha. E é isso que os incomodam”.

Movimento de greve falso — de acordo com Rose, uma das rasões de o vereador Igor Sardinha tentar tomar o controle da entidade sindical é o fato de ela não apoiar movimentos de greve totalmente eleitoreiros, como o que aconteceu recentemente no HPM (leia mais sobre isso aqui). De acordo com Rose, Igor Sardinha patrocinou o movimento (considerado ilegal pela Justiça), trazendo um sindicato do Rio de Janeiro, com militantes de lá para obstruir o atendimento no HPM. “Nunca permitimos que vereador ou político algum faça greve às nossas custas para se autopromover. Só vamos para as ruas para defender o servidor. Quem vai para rua defender político são militantes pagos”, detonou.

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