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Irmãos de Riverton estariam ganhando sem trabalhar da Prefeitura


Por definição, funcionário fantasma é aquele que ganha sem trabalhar. Partindo deste princípio, podemos também classificar nesta definição àqueles servidores que deram “um jeitinho” para não exercerem suas funções, mas continuarem recebendo. E, na política macaense, o jeitinho mais conhecido é ficar “cedido” ao gabinete de algum vereador e, no fim, acabar não fazendo nada mesmo. Nesta “farra”, estavam nada menos que 218 servidores públicos. Tanto servidor cedido que, se divíssemos toda esta quantidade pelos gabinetes dos 12 veradores teríamos uma média de 10,6 assessores por gabinete. Somando-se aos 15 assessores parlamentares que cada vereador já tem nomeado na Câmara, isso significaria que, se toda esta gente realmente trabalhasse, teríamos que expremer 30 pessoas em cada gabinete, de cerca de 30 metros quadrados. Uma pessoa por metro quadrado,lotação correspondente a um show dos Rolling Stones.

E, vasculhando entre estes cedidos, temos algumas pessoas conhecidas, como a ex-secretária de planejamento do município, Carla Mussi, irmã do ex-prefeito Riverton Mussi e do ex-deputado Adrian (aquele que sonha em ser prefeito de Rio das Ostras). Falando em Adrian, de acordo com denúncia publicada pelo Jornal Terceira Via On Line (leia sobre isso aqui), o próprio também é cedido, não à Câmara, mas à própria prefeitura. Desde sua saída para a Câmara dos Deputados, segundo o jornal, Adrian Mussi estaria aos cuidados do RH, erecebe mensalmente seu vencimento líquido de R$ 22.242,50 pelo cargo de assistente administrativo de Logística Sênior. Outro cedido seria concursado para varredor de ruas que, atualmente ocupa o cargo de Secretário de Turismo no município de Santa Maria Madalena, onde seu pai é o prefeito.

Fim da farra — A Prefeitura resolveu chamar (já não era sem tempo) os 218 servidores cedidos para a Câmara de Vereadores. Alguns desses servidores chegam a receber salários de até R$ 5.160,54 líquidos. Curiosamente, a Câmara possui entre os servidores cedidos, quatorze auxiliares de conservação de estrada, funções consideradas desnecessárias para a Casa, já que esse tipo de serviço é executado pela Secretaria de Obras.


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