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Com a prisão iminente do marido, vereadora se desespera e recorre às fakenews



Desde quando o processo número 0001192-51.2013.8.19.0084, que condenou, em primeira instância Armando Carneiro à três anos de prisão por fraude em licitações (veja mais sobre esse processo no vídeo abaixo da matéria), foi enviado para reanálise pelo Tribunal de Justiça, a vereadora Alexandra Moreira se desesperou. A esposa de Armando sabe que o TJ pode endurecer a condenação (que, de prisão foi convertida a multa e restrição de direitos) e mandar o maridão direto para a cadeia. Caso isso aconteça, seu projeto político de retomar a Prefeitura vai pelo ralo abaixo. Talvez por isso, ela esteja recorrendo a expedientes antidemocráticos para atacar seus adversários, entre eles a propagação de fakenews e o ativismo judiciário, ou litigância de má-fé, onde processos são movidos, sem fundamentos, apenas para gerar fatos políticos.


Apenas essa semana, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) arquivou mais seis denúncias formalizadas pela vereadora contra a administração da Prefeita Fátima Pacheco (DEM-RJ). Segundo a Agência de Checagem Fonte Exclusiva, o grande número de denúncias originada da maior opositora da administração local demonstra que o pequeno município do Norte Fluminense tem um dos mais altos índices de judicialização de disputa política. 


Acontece que, muitas dessas denúncias, ou melhor, todas elas, serviram de combustível para a página "Jornal Quissamã", um site anônimo, publicado no Facebook que se dedica, há alguns meses, a publicar denúncias fabricadas pela vereadora contra a Prefeita. O site é anônimo, mas as digitais são visíveis, já que a construção de conteúdo da página tem silogismo em três passos:


1 - A vereadora "produz" a denúncia, movendo processos e representações. Cria-se assim, o "fato jurídico" que dá ilusão de verdade à postagem


2 - A página fake Jornal Quissamã publica um Crlt + V da denúncia da vereadora usando (olha que incrível!) o mesmo texto de Alexandra, tanto da denúncia quanto do seu blog.


3 - A vereadora compartilha, em sua página oficial, a postagem da página fake.


E assim, todo o esquema é retroalimentado seguindo esses mesmos passos.


Algumas ações estão em tramitação para que o Facebook revele a "identidade secreta" da pessoa que faz a página. Porém, mesmo que a vereadora, ou alguém de seu gabinete, não seja a responsável direta pelas publicações, vale lembrar que só ao compartilhar fakenews, Alexandra incorre em crime. A Lei nº 12.965, de 2014, também conhecida como "Marco Civil da Internet" determina que as pessoas são responsáveis por todo o conteúdo que compartilham em suas redes sociais, independente de serem elas ou não autoras do conteúdo.


Como diria Xororó, para a vereadora quissamaense está cada vez mais difícil "Negar as aparências ou disfarçar as evidências"...





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