A volta dos que não foram: quem são os ex-vereadores tentarão reconquistar cadeira em 2024?

Com uma taxa de renovação superior a 50% em 2020, a Câmara Municipal de Macaé viu diversos de seus vereadores perderem seus mandatos para novatos, até então desconhecidos. Porém, mesmo sem cadeira, a maioria deles não saiu dos holofotes e, de certa forma, conseguiram se manter em evidência longe da Tribuna. Agora, em 2024, eles terão a chance de reconquistar a cadeira perdida há quatro anos. Conseguirão? Isso só o tempo dirá.
Para sistematizar esse artigo vamos separar os ex-vereadores em três grupos: os APP (abrigados pelo poder) , os MPA (mortos pelo Aluizio) e os GCO (Guerreiros contra o Ostracismo). Vamos a eles, começando pelo grupo APP, que é o mais numeroso.
Abrigados pelo poder
Entre os vereadores que perderam a cadeira, mas ganharam do prefeito um belo prêmio de consolação estão Luiz Fernando Pessanha, que após perder a cadeira ganhou primeiro o cargo de secretário de Agroeconomia e, logo depois, a Secretaria de Casa Civil. Outro que perdeu, mas perdeu ganhando foi o jiu-jiteiro Marvel Maillet que ganhou a secretaria de Esportes. Ambos voltam para o pareo e lutarão, desculpe o trocadilho, por suas cadeiras perdidas.
Também perdeu a cadeira o médico Márcio Bittencourt, que foi um dos aliados de primeira hora do prefeito Welberth Rezende. Ao contrário de Marvel e Luiz Fernando, Bittencourt não ganhou uma secretaria para chamar de sua mas, como prêmio de consolação, foi nomeado como diretor do Pronto Socorro Municipal (maior unidade de emergência da cidade, depois do HPM) e ainda emplacou a irmã Carla como coordenadora da Odontologia.
Outros dois vereadores que ficaram sem mandato foram o médico Márcio Barcelos e o barbeiro Val. Marcio ainda ocupa importantes cargos na área técnica da saúde, enquanto Val, após a passagem como diretor do Estádio, agora também dirige uma unidade de Saúde.
Mortos pelo Aluizio
A segunda categoria é aquela contribuição marota que o ex-prefeito Dr. Aluízio deu à política: jogou uma pá de vereadores cascudos de mandato no seu partido, o MDB, e trancou as portas dos mesmo que nem os alemães fizeram com os judeus em Auschwitz. Foi uma matança geral.
Entre os mortos e feridos, dois vereadores poderosos com vários mandatos. O primeiro é o veterano Paulo Antunes, recordista de passagens na presidência da Câmara ao lado do finado Dr. Eduardo. Antunes, um dos políticos mais ricos da cidade, tinha como certa a reeleição, mas acabou sucumbindo.
Outro que não resistiu foi o Julinho do Aeroporto, que chegou a ser líder do governo Aluizio e, mesmo assim, não sobreviveu à matança promovida pelo mesmo. Julinho passou um bom tempo no Ostracismo, se virou como pôde, fez até podcast, mas agora recentemente ganhou um oxigênio dado pelo prefeito Welberth Rezende.
Morre Julinho do Aeroporto, nasce Julinho do Cemitério. Administrando agora o Memorial da Igualdade, Júlio volta para o pareo.
Guerreiros Contra o Ostracismo
Esse grupo é formado por aqueles que perderam o mandato e tentam, fora do poder se manter relevante, mesmo sem cargo público na gestão municipal. Um deles é o ex-vereador Maxwell Vaz que resolveu não concorrer à reeleição para disputar a eleição majoritária. Logicamente não deu certo. Porém isso não significa que ele ficou completamente alijado do poder. Muito próximo do deputado Áureo Ribeiro, Maxwell se manteve revelante tanto nas questões de seu partido, quanto atuando na área da cultura do estádio.
Outro que perdeu a reeleição é o... Quer saber, esse último personagem da esquerda caviar é tão irrelevante, mas tão irrelevante que nem vale menção nessa nota.