2019 pode marcar o fim da lua-de-mel entre Dr. Aluízio e a Câmara de Macaé
- André Luiz Cabral
- 14 de jan. de 2019
- 1 min de leitura
Turbulências à vista na Câmara de Macaé. O governo Dr. Aluízio, que até agora nadou de braçada em relação ao Legislativo pode enfrentar problemas no relacionamento com os vereadores e isso se deve a alguns fatores. O primeiro, naturalmente, é a forma pela qual o prefeito trata o Poder Legislativo que, embora seja (pelo menos no papel) autônomo e independente, tem sido tratado como um mero apêndice do poder. A ausência do prefeito na Sessão Solene de Adversário na Cidade em julho do ano passado, evento tradicional realizado pela Câmara há mais de meio século, deixou isso claro. Enquanto prefeitos e autoridades de fora vieram, como os prefeitos de Campos, Rafael Diniz (PPS) e de Rio das Ostras, Marcelino Borba vieram ao evento, o anfitrião da cidade simplesmente faltou, gerando um tremendo mau-estar nos bastidores. Mas não é só isso.
O não cumprimento de emendas, sobretudo as impositivas (asseguradas por lei) também tem irritado os vereadores que, segundo fontes do blog, já tem cobrado da Mesa Diretora uma postura mais independente, para não dizer rígida, em relação ao Executivo. Para jogar mais pimenta neste "Mole Poblamo", o vice-prefeito Vandré Guimarães resolve renunciar, jogando no colo do presidente da Câmara, Dr. Eduardo, a sucessão municipal. Ou seja, caso o prefeito seja cassado, por qualquer motivo, o presidente do Legislativo assume a cadeira.
Será este um ano de fortes emoções, ou bastará meia dúzia de cafezinhos para acalmar os ânimos parlamentares. De qualquer forma, as cenas dos próximos capítulos prometem ser bem interessantes...

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