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Eleições de domingo redefinirão tamanho das forças políticas de Macaé


Domingo não será, nem de longe, uma batalha entre esquerda versus direita, Haddad contra Bolsonaro ou Paes versus Witzel. Será, sobretudo, a batalha entre métodos de se se fazer política. Por exemplo, nenhum político conseguiu mais apoio no primeiro turno que Eduardo Paes. No entanto, ao abrir as urnas, provou-se pela primeira vez que um palanque cheio de caciques nem sempre é a melhor arma. Witzel, que mal aparecia nas intenções de voto ganhou de lavada por aqui. Agora, vamos ver como será no segundo turno.

Neste segundo turno, Witzel continua em Macaé com uma campanha "fraca e artesanal", ao contrário de Paes que já realizou esta semana com um palanque repleto de vereadores, liderados pelo presidente da Câmara Eduardo Cardoso (PPS) e o deputado estadual eleito Welberth Rezende (PPS). Do Executivo, apenas o vice-prefeito Vandré Guimarães participou.

Em Macaé Paes tem a mídia, os políticos e toda uma estrutura de poder. Witzel, por outro lado, continua com meia duzia de pessoas até então anônimas no meio político, como os integrantes do movimento Direita Macaé. Vamos, ver, portanto, no domingo quem demonstrará mais força. Os políticos ou os que pensam fora "da bolha"...

Num outro artigo falarei dos impactos das eleições presidenciais...


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© 2023 por André Luiz Cabral

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