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Candidatura de Chico Machado sofre com ameaças internas


Considerado um azarado nas últimas eleições estaduais, quando concorreu a deputado estadual e, por apenas seis mil votos perdeu a cadeira, o ex-vereador Chico Machado terá nestas eleições a chance de provar (ou ao menos tentar provar) de que ainda tem relevância no jogo político. Recém filiado ao PSD de Índio da Costa, no entanto, Chico pode ter cometido o mesmo erro de quatro anos atrás: escolher mal o partido. Se, em 2014 o PMDB com seus "medalhões" foi seu fracasso, em 2018 o PSD apresenta um nível de dificuldade semelhante. O partido deverá ter, só em Macaé, outros dois candidatos: o ex-vereador Lúcio Mauro e a odontopediatra Carla Bittencourt, irmã do vereador Marcio Bittencourt. A grande ironia da história é que os dois são dentistas e podem deixar Chico de boca aberta.

Chico, que estava no PDT, partido que concorreu à prefeitura em 2016, resolveu ir para o PSD em busca de mais espaço e uma parcela maior do fundo de financiamento eleitoral (verba de R$ 2 bilhões que será destinada aos partidos para a campanha eleitoral este ano). O que Chico não contava é que os dois pré-candidatos, Carla e Lúcio aportariam também no partido. Ambos estavam certos de se filiarem ao PSB, porém após a intervenção no partido que, no estado, deu uma guinada à esquerda, caindo no colo do petista Raiz Alessandro Molon, o PSD virou a alternativa.

Chico berrou, urrou, mas não adiantou. Garantidas pela direção estadual, as duas pré-candidaturas seguem firme. Carla Bittencourt e Lúcio Mauro podem até ser considerados azarões nesta disputa. Mas, entre azarados e azarões a balança da história costuma pesar para o lado dos novatos.

#ChicoMachado #CarlaBittencourt #LucioMauro #PSD

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