Com estádio precário, Macaé corre risco de não sediar jogo com o Flamengo
- André Luiz Cabral
- 15 de fev. de 2018
- 2 min de leitura
A queda das calhas do estádio Claudio Moacyr e as obras que adaptaram o aparelho esportivo para sediar uma escola municipal estão preocupando seriamente a alta cúpula da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) que, após estes últimos acontecimento, não está mais tão segura quanto os jogos com grandes público. Tanto, que fontes do blog ligadas a diretoria da entidade e dos dois clubes (Flamengo e Macaé) que farão uma partida no dia 10 de março, pela segunda fase do cariocão, garantem que a possibilidade de levar o jogo para outra cidade, e até estado, não está descartada. Isso porque um time com uma torcida gigante, o Flamengo não estaria disposto a ver seu nome envolvido em um possível incidente envolvendo a segurança do torcedor.
Recentemente, o estádio foi liberado pelo Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE) para sediar partidas de até 10 mil torcedores. Na mesma semana, o estádio sediou um jogo entre Macaé e Botafogo, sem qualquer incidente. No entanto, neste jogo, apenas cerca de 3 mil pessoas compareceram ao estádio, o que não pode ser considerado como um "teste" definitivo sobre a segurança do mesmo. Ironicamente, bastou vir uma chuva mais fortes, para todas as calhas do estádio caírem bem em frente à área da bilheteria e levantar uma dúvida crucial: e se houvesse torcedores no local? De quem seria a responsabilidade: da Prefeitura, dos Clubes ou dos órgão de segurança que liberaram o estádio?
A Prefeitura rapidamente consertou as calhas, mas uma nova vistoria dos órgãos de segurança precisa se feita para dar certeza que há segurança para os clubes e, sobretudo, o torcedor. Enquanto isso, seria mais prudente que Macaé não realizasse partidas com grandes públicos até que o município, de fato, resolva todos os problemas estruturais de seu equipamento esportivo.
NA MIRA DO MP — Recentemente os vereadores da Frente Parlamentar Por Uma Macaé Melhor acionaram o Ministério Público para que se investigue as condições do estádio. Segundo o vereador Marcel Silvano, além da insegurança gerada pela falta de manutenção do estadio, ainda há o agravante de se ter colocado uma escola para funcionar na estrutura. "O Governo precisa rever suas prioridades. Se um estádio dessa magnitude encontra-se em situações precárias para partidas de futebol, não está apto para abrigar salas de aula de uma escola para nossas crianças. Colocá-las em situação de risco é uma irresponsabilidade", disse Marcel.

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