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Quissamã: casal quer ganhar prefeitura a gritos, socos, mentiras e pontapés


Primeiro o processo, depois o assédio, agora socos e pontapés. Qual será o passo do casal Alexandra Moreira, vereadora de Quissamã e seu marido, Armando Carneiro para calar a imprensa? De todos os políticos que, dentro ou fora do poder, já cometeram o delírio de tentar calar os veículos que não lhe são amigos, este casal é o que mais passou dos limites. Na última quarta-feira, eles foram protagonistas de uma agressão sem tamanho. O funcionário do Jornal Expresso Regional, Antônio Moras de Souza, popularmente conhecido como Canarinho foi agredido por um rapaz chamado Vagner que, segundo relato de testemunhas é irmão de Alexandra.

Mas o que teria provocado tanto ódio. O jornal revelou, na última edição, que o Ministério Público abriu inquérito para apurar a suspeita de favorecimento pessoal em um contrato (e seus vários aditivos) assinado com a empresa R. Quimer Cardoso Gomes. A empresa tem como sócia-administradora a senhora Tereza Moreira, mãe da vereadora Alexandra e do tal de Vagner, que agrediu Canarinho (leia mais sobre isso aqui). E, segundo documentos revelados pelo Expresso a empresa levou na prefeitura, no governo de Armando Carneiro (marido de Alexandra e genro de Tereza) nada menos do que R$ 1 milhão. De genro para sogra este é o ato mais generoso que eu conheço! Quanto amor!

A agressão a Canarinho, um senhor que 65 anos que ainda se recupera de um acidente sofrido em dezembro, quando foi atropelado e sofreu politraumatismo, é um fato gravíssimo que é apenas a consequência da política de ódio que tomou de assalto a pacata cidade de Quissamã. Fora do poder há cinco anos, o casal Armando/Alexandra não se conforma com a acachapante derrota eleitoral sofrida em no ano passado, quando teve apenas 35% dos votos do município, mesmo com uma campanha riquíssima nas ruas e pesquisas de institutos duvidosos cantando vitória antes do tempo. O casal perdeu, mas como prêmio de consolação, Alexanha tornou-se vereadora (também, com uma campanha monstruosa, como não vencer?). Mas, ambos não desceram do palanque e partiram para o ataque.

Inconformados com a derrota, ambos, Armando e Alexandra semeiam o ódio no meio da sua liderança e tentam ganhar a prefeitura no grito. Apostam numa ação contra a prefeita para derrubá-la do cargo para retomar o poder e iludem sua militância afirmando toda a semana que a prefeita "vai cair" como se tivessem o poder de adivinhar resultados de processos judiciais  (já que suas previsões eleitorais são fiasco).

Alimentando uma militância pequena, porém raivosa, Armando e Alexandra criaram um clima de guerra e de Fla x Flu na cidade talvez, na tentativa, de torná-la ingovernável. Ao mesmo tempo, com seu ódio, tentam jogar para o tapete os mais de 100 processos que Armando enfrenta, entre eles o da contratação da empresa da sogra por R$ 1 milhão e do rombo de R$ 16 milhões com o programa "Cana 1" e "Cana 2" que seu governo provocou (leia sobre isso aqui). Alias, talvez daí venha tanta raiva, já que a atual prefeita colocou os R$ 16 milhões na dívida ativa municipal. Com isso, o ex-prefeito e sua esposa explosiva, além do cunhado agressor de idosos, correm o risco de ter alguns de seus bens penhorados para repor os cofres municipais.

UPDATE: Armando falou em sua rede social que Tereza Moreira (mãe de Alexandra não é dona de empresa nenhuma que trabalhou para seu governo. MENTIRA! Tenho documentos para provar como o ex-prefeito, no desespero, mente na cara dura. Veja só: 

Contrato assinado pelo governo Armando com a empresa R. Quimer (da mãe de Alexandra):

Agora, documento da RECEITA FEDERAL provando que a empresa é de Tereza Moreira:

AGORA, ARMANDO, POR FAVOR, PARA DE MENTIR QUE ESTÁ FEIO. A empresa é de Tereza, que é mãe de sua mulher. Vai fazer o que agora, dizer wue ela não é a mãe. Não, pera, também temos prova disso:

Agora só um recado: eleição se vence nas urnas, com votos. Não com gritos, socos, processos e pontapés.

Veja abaixo o editorial do Expresso Regional sobre o caso da agressão: 

O Jornal Expresso Regional, vem por intermédio desta nota, informar que tentativas de intimidação não vão impedir que cumpramos a nossa função: levar a informação, doa a quem doer, a quem realmente interessa: a população. Nosso jornal tem 12 anos no mercado, e desde a sua primeira edição, em 6 de maio de 2005, sempre foi distribuído gratuitamente nas cidades de Macaé, Quissamã, Rio das Ostras, Carapebus, Conceição de Macabu e Casimiro de Abreu. E, neste período, nunca sofreu algo semelhante ao que aconteceu na última quarta-feira: um funcionário ser agredido porque uma matéria não era do agrado de determinada pessoa.

Circulamos em todas estas cidades e, em todas elas, já publicamos denúncias que desagradaram a políticos dos mais variados partidos. No entanto, em Quissaamã, desde o período eleitoral do ano passado, a situação tem se agravado e tomando contornos nunca vistos. A agora vereadora Alexandra Moreira e seu marido, Armando Carneiro vem empreendendo uma verdadeira cruzada na tentativa de calar o jornal e, assim, impedir que fatos referentes ao seu passado de quando governaram a cidade venham à tona. Usando a carteira da OAB como lança e o judiciário como escudo, a vereadora moveu um sem número de ações e até tentou impedir o jornal de circular na cidade. No entanto, como o judiciário de nossa região é independente e não se curva a vontade de político algum, estas tentativas de censurar o trabalho da imprensa tem se tornado infrutíferas. No entanto, o desejo de nos calar, continuou latente.

Nas últimas semanas, o senhor Antônio Moraes de Souza, um aposentado humilde que complementa sua renda familiar prestando serviços de distribuição de nosso jornal (não apenas em Quissamã, mas também em toda a região) vem sendo insistentemente perseguido e assediado todas as vezes em que distribuiu o jornal em Quissamã. Mesmo alheio aos problemas políticos e judiciais que envolve o casal Alexandra/Armando, Sr. Antônio tem sofrido os mais diversos assédios psicológicos (de perseguição fotográfica a filmagens intimidadoras), no entanto continuou trabalhando sem se intimidar, assim como faz nos últimos seis anos em que presta serviços para nossa empresa. Mas, na última quarta-feira, a situação fugiu ao controle.

Antônio Moraes, que além de idoso, voltou a trabalhar há apenas dois meses, pois estava se recuperando de um acidente que quase lhe custou a vida em dezembro passado, foi covardemente atacado por um jovem descontrolado que não teve pudor de agradir um senhor que poderia ser seu pai. Sem defesa, pois ainda sente dores do último acidente, onde teve a clavícula, o fêmur e o ombro fraturados, Antônio foi jogado no chão e levou vários pontapés. Se estivesse em local ermo, sem testemunhas por perto, corria até o risco de ter sua vida ameaçada pelo ódio deste jovem, identificado como irmão da vereadora Alexandra, quanta covardia!

Como empresa, lamentamos que, numa cidade tão calma e ordeira como Quissamã ainda haja políticos que se comportem como coronéis. Também lamentamos o fato de um trabalhador ter sido agredido enquanto trabalhava honestamente para sustentar sua família. Isso não vai ficar impune! Que os responsáveis paguem pelo que fizeram, com as duras penas da lei. Quanto a nós, do Expresso, só temos uma coisa a dizer: não adianta processar, caluniar e nem partir para a violência. Nada vai nos impedir que exercemos nosso papel enquanto imprensa livre. Vivemos em uma democracia e, por ela, devemos lutar. Os coronéis não vão triunfar!


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