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Criança morre e coloca em xeque rede privada de Macaé


Quantas mortes ainda serão necessárias para que os empresários do ramo de saúde tomem vergonha e ofereçam um serviço digno aos clientes de plano de Saúde? A pequena Ana Paula, de 2 anos, talvez tenha sido mais uma vítima deste mercado que vê pessoas como cifras e não como seres humanos necessitando de atendimento.

 A menina estava internada em um tradicional clínica particular de Macaé para investigar febre alta. Ela sofreu uma broncoaspiração e, de acordo com a família, os médicos não perceberam o problema. A criança sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e morreu na madrugada de sábado, 28. Ainda de acordo com a família, não havia equipamento para estudar a paciente, o que poderia ter salvo a vida.


A polícia investiga se realmente houve negligência. Independente de ter havido dolo ou não, a morte deste anjinho abre uma reflexão. Afinal, quem fiscaliza estas clínicas? O CRM, a Anvisa, a Secretaria de Saúde? É preciso haver mais rigor nestas averiguações e, no caso de um estabelecimento não ter condições de atender emergências como esta, o mesmo tem que ser fechado e seus sócios fresponsabilizados criminalmente.


Seria leviano afirmar que a Clínica errou, é preciso apurar a fundo a denúncia da família. No entanto, independente de ter havido culpa ou ter sido uma mera fatalidade, a rede privada de Macaé há muito tempo está, literalmente  na privada..Ainda bem que temos o HPM.


 
 
 

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© 2023 por André Luiz Cabral

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