Tudo o que você ainda não sabe, mas precisa saber sobre o livro "Anarquinópolis"
- André Luiz Cabral
- 4 de jul. de 2016
- 2 min de leitura

Bem, pessoal, depois de toda a polêmica em torno do lançamento do livro Crônicas de Anarquinópolis, resolvi vir aqui fazer um pequeno resumo de todas as dúvidas surgidas ao longo da semana sobre o livro que já é o mais comentado do ano, mesmo antes do lançamento.
1 — POR QUE O LANÇAMENTO FOI CANCELADO? — Na verdade, como disse no Facebook, um grupo decadente de políticos fez uma pressão sobre a direção da Fundação Macaé de Cultura para que o livro não fosse lançado lá. Para evitar qualquer problema que pudesse tirar o brilho do lançamento, a Editora Expresso resolveu alterar o local de lançamento, que será confirmado em breve.
2 — O LIVRO FALA DE ALGUM POLÍTICO DE MACAÉ? — Nem de Macaé e nem de nenhuma outra cidade do universo. Todos os personagens são FICTÍCIOS e, se houver semelhanças ou associações com pessoas da vida real, elas ficarão por conta da imaginação do leitor. Tal como Dias Gomes fez com o lendário Odorico Paraguaçu, de O Bem Amado, os personagens do livro são meros Arquétipos, ou seja, personagens cuja carapuça podem servir a qualquer um dos mais de 7 bilhões de seres humanos. É ignorância ou desonestidade querer comparar o livro a uma peça política contra um político A ou B.
3 — MAS, PORQUE ENTÃO TANTA POLÊMICA? — A polêmica está mais em torno do autor do livro, do que no livro em si. Ao longo dos anos, fiz muitos inimigos políticos, denunciei muitos escândalos de corrupção e é natural que haja oposição a tudo o que faço.
4 — O LIVRO É UMA COMPILAÇÃO DOS CAPÍTULOS DA COLUNA "ANARQUINÓPOLIS", DO JORNAL EXPRESSO REGIONAL? — Ao contrário do que muitos pensam, não. Aliás, o livro e a coluna são de gêneros literários diferentes, enquanto a coluna é uma novela, com capítulos semanais, acompanhando o dia a dia de um núcleo de personagens criados pelo autor, o livro é um romance, ou seja, uma história com princípio, meio e fim. Na verdade, para compor o livro, o autor se apropriou do universo ficcional da coluna e fez uma nova história, de forma universal, contando a história de Anarquinópolis, desde o início.

5 — A CAPA DO LIVRO FAZ REFERÊNCIA A POLÍTICOS LOCAIS — Embora possa haver semelhanças (e isso, mais uma vez vai da imaginação do leitor)— a capa não foi inspirada em políticos de cidade alguma, são ilustrações feitas pelo ilustrador Nilton Magalhães (que mora em Brasília) retratando dois personagens do livro que, mais uma vez repito, são fictícios. Se há semelhanças, é mera coincidência, Dizer que a capa foi desenhada baseada neles é o mesmo dizer que a Universal Estúdios criou esse personagem aí (à esquerda) inspirado em mim:
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