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Análise: oposição se faz com inteligência, não com ódio e pirraça


A oposição macaense tem, hoje, vários rostos. Uns mais e outros menos promissores. Dentre eles, no parlamento, pelo menos dois se destacam: os dos vereadores Amaro Luiz (PRB) e Igor Sardinha (PRB). Ambos fazem parte de um bloco de oposição, hoje formado por nada menos que cinco vereadores. Além deles temos Marcel Silvano (PT), Chico Machado (PSB) e Maxwell Vaz (Proes). Porém, o que faz Igor e Amaro se destacarem na multidão não são sua postura contrária ao governo (afinal, eles não são os únicos), e sim a espuma que escorre no canto de sua boca e o sangue que pigmenta seus olhos, toda vez em que falam do prefeito. Não se trata de posição política. É ódio mesmo! Se fomos analisar o discurso de cada um dos oposicionistas na Câmara, podemos destacar em cada um deles, certa qualidade. Por exemplo, Maxwell mostra talento no discurso e conhecimento técnico sobre vários assuntos ao posicionar suas críticas; Chico Machado mantém seu equilíbrio até mesmo nas críticas e Marcel tem sempre uma postura coerente com seu passado militante. Todos criticam, todos batem, porém nenhum destes três perdem a linha ou se mostram como cães raivosos quando discursam. Não é assim com Igor e Amaro. Talvez seja por isso que a candidatura que eles defendem (a do próprio Igor) seja, entre os oposicionistas, a menos promissora. Chico Machado tem Riverton e Romário; Danilo Funke a moral de ter sido oposição a todos os governos até hoje. E Igor e Amaro, o que têm, além de um monte de aloprados para criticar a tudo e a todos no Facebook? Até Mariola tem mais equilíbrio do que eles. Pelo menos, quando grita, Mariola consegue chamar mais a atenção.


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© 2023 por André Luiz Cabral

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