Os prós, contras e as chances de cada pré-candidato a prefeito da oposição macaense

Com a anúncio recente da pré-candidatura do presidente local do PSDB, ex-deputado Glauco Lopes a prefeito de Macaé, o cenário político da cidade ficou ainda mais interessante, com a entrada de mais um postulante ao cargo em 2016. Com tantos nomes e opções pela oposição macaense, chega a hora de uma análise sobre o que cada um tem de qualidade e defeito (afinal, são humanos) em sua caminhada até o palanque eleitoral. Veja abaixo o que cada um tem de bom, ou ruim.

Igor Sardinha (PRB) — Considerado o coelho desta corrida (por ter sido o primeiro a se auto-lançar), o vereador, líder do bloco de oposição se apresenta como a mais contundente opção de mudança, ao defender com veemência a moral, os bons costumes e a moralidade (pausa para eu dar uma risada) na Câmara.
De vantagem, Igor tem um discurso indiscutivelmente convincente, a juventude e a boa aparência (que lembra até Lindberg). De contra o vereador tem o nome Sardinha, cuja família teve participação em todos os governos de 20 anos para cá. Além disso, Igor e sua família são alvo de um processo que apura a estranha valorização de um terreno seu, na Virgem Santa. Terreno este comprado por R$ 15 mil e revendido por R$ 3,8 milhões à prefeitura. O assunto até hoje está mal explicado.

Danilo Funke (Rede) — Desde o rompimento com o prefeito, Danilo tem se apresentado como pré-candidato. De vantagem, Danilo pode se gabar de ser o único pré-candidato da oposição que não participou de nenhum dos governos anteriores e até pode usar isso para se apresentar como “a mudança verdadeira”. De desvantagem, tem pouca capacidade de articulação e tem claros problemas de financiamento da campanha. No entanto, pelo menos moralmente, é preciso reconhecer que é o candidato mais indicado da lista.

Chico Machado — O suplente de deputado foi o penúltimo a entrar na briga. Tem a clara vantagem de ter sido um candidato a deputado estadual muito bem votado (com mais 36 mil votos no estado e expressiva votação em Macaé. Também tem como vantagem uma recente aliança com o ex-prefeito Riverton Mussi (PT do B), que abriu mão de ser candidato para apoiá-lo. É, indubitavelmente o pré-candidato mais poderoso da lista, com o maior grupo e maior facilidade de obter financiamento para a campanha. No entanto, tem como desvantagem o fato de também estar envolvido no problema das desapropriações. Embora, judicialmente, as denúncias contra ele não tenham muita “pegada”, no campo moral isso ainda pode ser um problema.

Glauco Lopes (PSDB) — Último a se apresentar como opção, Glauco tem como vantagem a experiência de dois mandatos na Alerj e o fato de ser dono da 95 FM, uma das maiores rádios da região. De desvantagens, está o fato de ser filho do ex-prefeito Silvio Lopes, que tem respeito no meio político, mas está bem desgastado no eleitorado (é bom lembrar que nas últimas eleições municipais, Silvio não se elegeu sequer vereador).