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Os impactos da aliança Chico/Riverton para o pleito de 2016


A inusitada aliança entre o vereador e suplente de deputado estadual Chico Machado (PSB) e o ex-prefeito Riverton Mussi (PTdoB) — que “se estranharam” na última campanha de 2014 — pode ter reflexos bem interessantes do pleito municipal de 2016. Isso, porque a união entre os dois políticos reúne uma tendência clara de polarização do pleito eleitoral, único cenário que não interessa ao prefeito Dr. Aluízio (candidatíssimo à reeleição). Porém, há outras possibilidades a ser analisadas.

Outro reflexo, é o esvaziamento precoce do grupo até então fiel à Riverton. Ao saber que seu político preferido não será mais candidato, muitos dos pré-candidatos a vereador e lideranças políticas podem debandar-se para grupos adversários, como dos também pré-candidatos Igor Sardinha (PRB), Danilo Funke (Rede) ou até mesmo do próprio Dr. Aluízio — embora difícil, esta tendência é mais que possível. Com o relaxamento do prazo para a filiação eleitoral e troca de partido, tudo pode acontecer.

Até então, a união de Riverton e Chico representa, entre a oposição, o grupo mais aparelhado a disputar o controle da bilionária máquina municipal. Mesmo assim, Igor Sardinha e Danilo Funke não demonstraram, (até agora) estarem dispostos a aderir ao projeto. Neste caso, a cidade pode ter até quatro candidaturas a prefeito, cenário que facilitaria (e muito) a reeleição do prefeito. No entanto, entre se dizer candidato e ter “bala na agulha” para manter um grupo nas ruas, há uma diferença muito grande. E, neste caso, só quem tem poder econômico para brigar com a poderosa máquina municipal é o grupo de Chico e Riverton. Até julho, muita água pode rolar debaixo da ponte. Devemos aguardar as cenas dos próximos capítulos.

#2016 #macaé

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