Recordar é viver: macaenses já tiveram que ir à Justiça por mais transparência

Por mais que a oposição esbraveje (e esse é o trabalho dela mesmo) não há como negar. Não foi a “imprensa comprada” e nem os “jornalistas vendidos” que disseram. É o Ministério Público Federal que deu a Macaé Nota 10 em transparência, colocando-a como uma das sete cidades, num universo de 5 570 municípios Brasileiros, mais transparentes do Brasil (leia mais sobre isso aqui). Porém, nem sempre foi assim.
Na edição 357, de 19 de gosto de 2012, portanto há três anos, o Expresso Regional publicou uma matéria em que mostrava a saga de dois macaenses que tiveram que ingressar com uma ação judicial para obter a lista dos assessores do prefeito da época (Leia o jornal aqui) . Por ordem judicial, a prefeitura liberou a lista, porém, incompleta. As informações mais sigilosas (como as assessorias da família do famoso sambista da baixada fluminense), continuaram guardadas a sete chaves.
Hoje Macaé tem um Portal da Transparência. Claro que ele é uma determinação da Justiça e que a Prefeitura, ao colocar suas informações no ar, para qualquer um ver, não faz mais do que sua obrigação. Porém, não podemos esquecer que desde 2009, a Justiça exige a liberação destas informações e os governos anteriores (a quem os “furiosos de Facebook defendiam com unhas e dentes) se negaram a fornecer.